Qual a diferença entre os padrões de rede wireless B, G e N?



As redes sem fio seguem especificações que são desenvolvidas pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ou IEEE), que é uma organização profissional sem fins lucrativos formada por engenheiros, cientistas, pesquisadores e outros profissionais em cerca de 150 países. A ONG é responsável por estabelecer os padrões a serem adotados pelos fabricantes ao desenvolverem seus equipamentos.

Infelizmente, as diferentes variações dos padrões estabelecidos pelo instituto costumam causar uma certa confusão para a maioria das pessoas, mesmo para usuários com algum conhecimento técnico. Isso se deve ao fato das especificações serem extremamente técnicas. Contudo, o usuário final também precisa entender um pouco sobre esses padrões, ao menos o suficiente para poder escolher o equipamento adequado às suas necessidades.

Mais comum nos dias atuais, a rede padrão 802.11g também usa a mesma frequência de 2,4 GHz do padrão B, mas pode alcançar a velocidade máxima de 54 Mbits/s, além de ter o mesmo alcance que a rede do padrão 802.11b.Ainda em uso, a rede padrão 802.11b é a evolução do primeiro padrão, que teve um tempo de vida muito curto. Ela permite um alcance máximo operacional de 100 metros em ambiente fechado e 180 metros em uma área aberta, podendo alcançar a velocidade máxima de 11 Mbits/s, e trabalha usando a frequência de 2,4 GHz

Exemplo de uma pequena rede sem fio com acesso à Internet (Foto: Divulgação)

Redes que usam o padrão 802.11n mantêm compatibilidade com seus antecessores e trabalham nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz. Elas também suportam velocidades superiores a 100 Mbps e têm um alcance muito superior aos padrões anteriores.

Como é possível ver, as principais diferenças entre os padrões estão na frequência utilizada, no alcance máximo da rede e na velocidade máxima alcançada. De todos esses itens, apenas a frequência pode ser considerada um fator exato. Os outros variam devido a interferências ou barreiras físicas. Sabendo essas informações e que para o consumidor final o que interessa é a velocidade e o alcance, fica mais fácil montar uma rede sem fio. Então, basta escolher os equipamentos adequados à necessidade da rede pretendida, que dificilmente haverá problemas.

Vale observar que, mesmo sendo possível montar uma rede com uma mistura de diferentes padrões – pois eles mantêm compatibilidade com os antecessores – e marcas, na hora de comprar equipamentos para montar uma rede sem fio, deve-se dar preferência a produtos que seguem o mesmo padrão e são da mesma marca, se possível. Embora essa última recomendação não seja obrigatória, às vezes ocorre incompatibilidade ao usar equipamentos de marcas diferentes. Isso pode acontecer porque, mesmo seguindo as especificações dos padrões do IEEE, alguns fabricantes criam características próprias em seus dispositivos.

Também é muito importante escolher os equipamentos de acordo com a necessidade. Por exemplo, se for preciso criar uma rede para um pequeno apartamento onde não há barreiras físicas, não existe necessidade de comprar equipamentos no padrão N, pois o padrão G já atende plenamente por ter velocidade e alcance suficientes para esse contexto. É bom evitar montar redes usando padrão 802.11b, pois ele já está entrando em desuso.

Assim, conhecendo as diferenças dos padrões de redes sem fio e suas aplicações, é possível criar redes menos problemáticas e totalmente adequadas às suas necessidades. Só não esqueça que, caso não tenha o conhecimento necessário para a tarefa, é melhor contratar um especialista.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Versão 55 do Google Chrome

WhatsApp Ganha novo Recurso

A Samsung lançou o Galaxy Watch na sexta no mercado nacional